sexta-feira, 29 de julho de 2011

Confusão, Inversão De Valores, Xaropada, Patacoada E Outras "Cositas Más"...


Antes de qualquer coisa, quero mencionar mais uma vez que a religião não é uma porta para a salvação. Na verdade, não há portas de salvação, e sim, um Caminho, Único, chamado Jesus! Ele mesmo nos diz isso em João 14.6 - “Eu Sou O Caminho, A Verdade e A Vida, ninguém vem ao Pai, senão por Mim.” Mesmo diante desta declaração do próprio Jesus, muitos ainda tentam alcançar a salvação através de atalhos ou “jeitinhos”, “usando e abusando” de uma boa oratória e de um bom vocábulo (que exibem como um troféu), porém, com um histórico de vida (testemunho) aos pedaços. Digo com convicção que a salvação está acessível a todo aquele que fizer a vontade de Deus, partindo do ponto principal que é aceitar a Cristo como o seu Único e Suficiente Salvador e perseverar no cumprimento das ordenanças descritas na Bíblia.

Confesso que, quando decidi elaborar essa postagem, fiquei muito surpreso com algumas coisas que tenho lido nos últimos dias em minhas visitas a alguns sites e, é com muita decepção que usarei os parágrafos seguintes para colocar vários “pinguinhos” nos “is”. Não é à toa que mencionei os termos “confusão” e “inversão de valores” no título dessa postagem, pois, é comum vermos por aí, textos que causam muito mais confusão do que direção e frases que demonstram que muitos princípios, principalmente os bíblicos, têm sido deturpados de forma grave. Tenho sido criticado e perseguido por defender a Palavra de Deus, mas, segundo ela mesma, Cristo nos deixa declarações acerca disso, podemos citar duas delas, “...sereis odiados de todos por causa do Meu Nome...” (Mateus 10.22) e “...se a Mim perseguiram, perseguirão muito mais a vós.” (João 15.20). Outros textos que falam de perseguição nos mostram que, ao vencermos as nossas batalhas, Deus nos dará um galardão especial. Isso é o que deve nos impulsionar a nossa caminhada em meio a todas as pedradas, calúnias, injustiças, críticas pesadas, enfim, como Paulo disse no livro de Romanos, a nossa tribulação é transitória e, ao findar o nosso sofrimento, receberemos um eterno peso de glória sobre a nossa vida.

Quero prosseguir o meu comentário, separando alguns assuntos por tópicos, esclarecendo algumas declarações que me deixaram em alerta e impressionado com o nível de equívocos contidos nas mesmas... Vejamos:

* FALTA DE CULTURA NÃO É UM FATOR CAPAZ DE POR EM RISCO A SALVAÇÃO DE ALGUÉM

Li, por aí, que o joio é uma expressão que pode ser atribuída a todo aquele que não busca conhecimentos, ou seja, aquele que não adquire cultura está inserido nesse contexto... Um momento, por favor! Então quer dizer que uma pessoa que apenas assina o seu próprio nome é um joio?! Também quer dizer que os analfabetos nunca terão direito a salvação??? Conheço pessoas que mal conseguem pronunciar uma palavra correta, devido a uma breve passagem por um educandário, mas, quando estão cheias da Unção do Espírito Santo, tornam-se sábias em seus discursos e canal de bênção em suas orações!

A Unção é o diferencial daqueles que obedecem a Deus. Como Davi poderia derrotar Golias sem a Unção? Se ele confiasse em sua força física e em seus armamentos, que era apenas uma pequena funda, teria a sua cabeça cortada, como o próprio gigante disse que pretendia fazê-lo! O escudo, a espada, o capacete, a couraça, enfim, toda a composição da armadura de luta de Golias falhou frente à Unção poderosa que estava sobre Davi.

Por isso, nunca pense que a sabedoria humana é capaz de superar a Unção.

Retornando ao “trilho” do tópico, o dicionário define o JOIO como: Coisa má que, misturada com as boas, as prejudica e deprecia. Planta gramínea que infesta as searas. Jesus usa a figura do joio para ilustrar situações onde os “convencidos” (somente acreditam sem assumir uma postura de servos) misturam-se aos convertidos (regenerados pelo sangue de Jesus) dentro das congregações, ou fora delas, fingindo santidade, no que se refere as suas atitudes. Mas, como diz a expressão popular que “a mentira tem pernas curtas”, os “convencidos” (joios) sempre tropeçam em seu testemunho de vida. Mesmo que Jesus não permita que estes sejam desmascarados em sua existência, como cita a parábola, Ele estará apto para separá-los do trigo e lançá-los no fogo.

Em resumo, o joio é uma metáfora usada por Jesus para descrever aqueles que têm uma aparência de santidade, mas que, na verdade, estão afundados em iniqüidades, práticas pecaminosas que aborrecem o Pai celestial. Quando alguém conjugar errado o verbo “caber” na primeira pessoa do singular do presente dizendo, “eu cabo”, não o chame de joio... Quando alguém somar quatro mais cinco e disser que é igual a dez, não o chame de joio... Quando alguém escrever alguma palavra incorreta, ou, falar algo sem concordância de acordo com o “veneradíssimo” português dos neopensadores gospel, por gentileza e INTELIGÊNCIA, não o chame de joio!!! Muitos dos que apontam seus dedos prontamente e vorazmente podem ser separados como joios e, ainda não sabem. Atenção juízes, como vocês são notáveis possuidores de um discernimento quase que “sobrenatural”, isto é simplesmente uma suposição, e não, uma afirmação, pois, julgar e separar o joio são funções exclusivas de Deus e não minhas, já aprendi essa lição que, até um neófito conhece muito bem!

* NÃO BASTA DIZERMOS QUE SOMOS ESCOLHIDOS, TEMOS QUE AGIR COMO TAL, PRODUZINDO FRUTOS BENÉFICOS PARA O REINO DE DEUS

Hoje, temos ouvido pessoas se denominarem discípulos de Cristo e, que de imitadores, como é o caso de um discípulo em relação ao Mestre, não possuem qualquer semelhança, principalmente pelo fato de que Jesus nunca agiu com o intuito de absorver alguma Glória para si mesmo! Toda vez que Ele operava algum prodígio, sempre se lembrava de glorificar ao Pai por isso. Meu coração se abala ao ver homens que se julgam auto-suficientes em seus pensamentos e ações, deveriam saber que até o processo da sua respiração é uma dádiva de Deus. Pobres espíritos, pobres auto-suficientes...

Um discípulo também carrega a característica de amar a comunhão, certo? Posso perceber que Jesus sempre estava acompanhado daqueles que O seguiam. A Bíblia nos apresenta vários textos onde encontramos a expressão “e estando eles reunidos”, isso não nos dá uma idéia de comunhão? Ou, será que Jesus se reunia com os seus por um simples ritual? Daqui a pouco vão afirmar por aí que Jesus mentiu quando chamou Judas de amigo, pois, já sabia sobre a sua traição!

Outra coisa que acontece quando alguém se comporta como um “bam-bam-bam” da espiritualidade é se isolar dos “imundos pecadores”, afinal de contas, os transgressores não são dignos de sua presença, podendo assim, contaminá-lo... Misericórdia! Espere um pouco, então quando Jesus se oferece para ir à casa de Zaqueu e comer com ele, significa que Jesus foi inconseqüente, porque Ele poderia se contaminar com aquele pecador? Devemos ponderar sobre algumas idéias equivocadas que tentam nos empurrar. É necessário guardarmos os nossos passos sim, contudo, como alcançaremos uma vida com a Verdade do Evangelho de Cristo se não nos dispusermos a estar com o nosso próximo, dispensando atenção e um diálogo amigável? Um escolhido não se tranca numa redoma de cristal, no seu mundinho particular, enquanto muitos tem perecido por não conhecerem a Verdade. Um escolhido jamais dirá algo que o coloque numa posição de perfeição, todavia, ele conhece e luta para que seus erros sejam aperfeiçoados dia após dia!

* QUANTIDADE NÃO É QUALIDADE

Outra afirmação que até um neófito conhece muito bem, mas, não custa nada explicá-la mais um pouquinho... Qual é a necessidade de escrevermos um texto extenso para atingirmos um objetivo? Ajude-me a entender isso, pois, não consigo mesmo! Como mencionei no título deste tópico, não é por muito falar ou escrever, muitas vezes uma frase pequena como “Jesus te ama” pode ecoar durante dias no interior daquele que recebe essa Verdade. O salmista Davi menciona no Livro de Salmos que mais vale um só dia nos átrios do Senhor do que mil anos em outros lugares, é claro que Davi expressa o privilégio de estar na presença de Deus, para ele é algo incomparável, mas, também nos remete ao entendimento de que um pequeno texto, um pequeno tempo, uma pequena vida, com o diferencial de ser movido por Deus, torna-se notado. Diante disso, compreendemos que, mesmo que algo pareça minúsculo ou insignificante para a ótica dos homens, quando Deus coloca o Seu “plus”, ou seja, o Seu Espírito Santo, o que parecia pequeno atinge enormes proporções e resultados abençoados!

*PRECISAMOS NOS POSICIONAR COMO DEPENDENTES DE DEUS E SERES HUMANOS GUIADOS PELO ESPÍRITO SANTO

Mais uma da série “heresias que lemos por aí”, estava visitando uma página virtual e me deparei com uma afronta que se direcionava a mim (com certeza) e, achei interessante a audácia (é a palavra mais apropriada no momento) do irmão, quando tentou expressar que, para digitar um simples texto, de pouca complexidade, o Espírito Santo poderia ser dispensado... Ops!!! Então, aquela história de que Ele não habita em templos feitos por mãos humanas, como o próprio irmão já havia postado num site de relacionamento, é verdadeira, porém, cabe uma ressalva... Ele habita em nós, mas, é convidado a se retirar quando somos “capazes” de pensar, agir e etc? Curioso isso, porque a Bíblia nos aconselha a ouvirmos a Sua voz, pois é Ele que nos convence do pecado e do juízo e, mais ainda, que devemos nos deixar guiar por Ele para que os frutos do Espírito sejam manifestados em nós. Quando Paulo diz que aqueles que foram adotados por Deus já não agem conforme a carne, mas, são guiados pelo Espírito, seria isso uma falsa afirmação de um dos homens mais usados por Deus? Ih, esqueci... A Trindade Santa não pode usar ou influenciar ninguém, segundo os “detentores da verdade”! Cabe também mencionar que visualizei comentários que diziam que algumas das manifestações do Espírito Santo, presenciadas pelo autor numa determinada Igreja eram como ataques epiléticos (afirmado de forma bem irônica pelo mesmo) e que, quem é inspirado pelo Espírito Santo para redigir algo, se assemelha a uma pessoa que psicografa, assim como numa das crenças do Espiritismo! A blasfêmia contra o Espírito Santo é algo pesadíssimo!!!

Termino aqui com a promessa de que continuarei orando para que Deus levante homens e mulheres com sabedoria vinda do alto e, não com um “imponente” e “admirável” acúmulo de conhecimentos humanos que, fazem com que os mesmos se tranquem em seu cantinho bem “organizado” e não produzam Vida! Aproveito mais uma vez essa postagem para confessar publicamente que compreendo a necessidade de ser 100% dependente de Deus e desejo ser guiado pelo Espírito Santo em todos os meus pensamentos e ações, tenho consciência sobre a minha natureza carnal e, não posso ser louco a ponto de afirmar que daqui pra frente não pecarei mais, porém, sigo assimilando a cada dia que se passa a genuína postura de obedecer a Deus e a Sua Palavra e, tentando mortificar a minha carne a cada hora de vida que o Pai celestial me concede, sem dúvida, viver é um presente maravilhoso!!!

Peço desculpas aos leitores do Blog pela postagem com uma mesclagem de críticas, defesas, intolerância aos comentários virtuais absurdos e desabafo pessoal. Se você é um leitor assíduo do Blog, sabe que prefiro postagens que tragam conhecimentos bíblicos, afinal de contas, esse é o objetivo principal de nossa página virtual, expor a Palavra de Deus aos nossos visitantes, somente isso. A partir de hoje, não darei mais "pérolas aos porcos"...

Que Deus abençoe a todos!!!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Colcha De Retalhos



Quando eu era criança, percebia que a minha avó estava sempre empenhada em realizar alguns trabalhos manuais, como bordados, costuras e outros. Havia muitos novelos, muitos carretéis, agulhas, enfim, uma grande variedade de materiais que eram empregados em sua produção. Eu achava tudo tão interessante que, às vezes, perdia horas ali, tentando decifrar o resultado de algumas combinações de cores e o movimento de agulhas que entravam e saíam dos tecidos, segurados por ela com muita habilidade.
Lembro-me que, numa tarde, ela apareceu com um monte de pedacinhos de pano em sua mão. Fiquei meio surpreso com a quantidade e, perguntei a ela: - Vovó, a senhora pretende fazer o que com todos esses pedacinhos de pano, vai jogar fora todos eles? Ela sorriu e respondeu: - Ora, meu neto, vou montar uma colcha de retalhos! Pensei um pouco e aguardei o resultado para ver o que era a tal colcha de retalhos.
Tive uma grande surpresa quando observei que aqueles pedacinhos de pano, de diferentes tamanhos e cores, ou seja, completamente diferentes uns dos outros, começavam a tomar uma grande forma em comum. Minha avó os apanhava, de um a um, os costurava e tecia a tal colcha de retalhos!
Esse relato sobre a minha infância pode ser até “engraçadinho”, “bonitinho”, devido a inocência na qual foi escrito, porém, quero chamar a sua atenção para um tipo de “colcha de retalhos” que está sendo “tecida” em nosso meio nos dias de hoje! Na verdade, vamos deixar um pouco de lado a palavra colcha e substituí-la pela palavra Evangelho, transformando a expressão supracitada de colcha de retalhos para “Evangelho de retalhos”.
O que temos visto são homens que tem apanhado versículos isolados (como retalhos) dentro da Palavra de Deus e, os interpretam com astúcia e inteligência (características impressionantes encontradas nos falsos mestres) e, por fim, aplicam a sua “teoria herética” para atrair e manipular aqueles que desconhecem a Verdade. Pergunto a você, o que é mais fácil, renunciar a sua própria vontade por amor a Deus, ou, arrumar um “jeitinho”(se iludir) na Bíblia para satisfazer a carne e os seus próprios desejos?!
Os “retalhos” são perigosos, pois, com apenas alguns deles, é possível criar uma nova doutrina, fato que temos visto por aí! Não “mutile” a Bíblia, aprenda a amá-la como um todo, ame os versículos que confrontam o seu caráter da mesma maneira que você ama os que confortam o seu coração. O processo de cura pode ser doloroso e, é por isso que alguns textos bíblicos parecem nos “moer”, contudo, são essenciais ao nosso crescimento espiritual e libertação da nossa alma. 
Todos os manipuladores de “retalhos bíblicos” um dia discordaram de algo que não os agradou, pessoalmente falando, e, hoje, tentam usar a Palavra de Deus para defender os seus caprichos e vontades, isto é, tentam adaptar a Verdade Absoluta e IMUTÁVEL!!! 
Que Deus abençoe a todos!!!

sábado, 23 de julho de 2011

Primeiro Analise E, Se Possível, Diga!


Esses dias eu estava em casa e resolvi ligar um pouco a TV, busquei alguns canais e optei por assistir a um programa de esportes. Numa de suas reportagens, o programa exibiu um pequeno documentário sobre a vida de um jogador de futebol, trazendo várias informações sobre a sua origem. A equipe de reportagem gravou numa cidade muito simpática do interior de Minas Gerais e, observei algumas expressões interessantes, usadas entre os moradores da mesma, os chamados “ditados populares”.

Os ditados fazem parte da nossa cultura, são frases que expressam a “sabedoria popular”. Por exemplo, quando temos que substituir algo que não pretendíamos usar, é comum dizermos, “quem não tem cão, caça com gato”, ou ainda, quando ganhamos algo de alguém e constatamos que o estado do objeto não está muito legal, costumamos falar, “cavalo dado não se olha os dentes”.

Há uma semana atrás, estava conversando com a minha esposa Vanessa e me lembrei de uma expressão que a minha avó Araci usava muito e, confesso que eu achava até engraçado toda a vez que ouvia ela mencionar isso , “quem come e guarda, come duas vezes”, engraçado sim, mas é verdade!(risos) Com certeza, uma frase que pode ser empregada em várias áreas, tudo que é esbanjado, pode fazer falta futuramente!

Se tentarmos nos lembrar de expressões e ditados populares que costumamos ouvir, poderemos fazê-lo por longos minutos, quem sabe até horas, pois, como vivemos em sociedade, é comum assimilarmos o que dizem a nossa volta. É justamente nesse ponto que desejo chegar...

Costumo dizer que devemos possuir um “filtro espiritual”, isto é, nem todas as expressões que ouvimos por aí devem ser repetidas por nós. Temos aprendido que as nossas palavras carregam bênçãos ou maldições, quando falamos, profetizamos algo e, se profetizamos, precisamos ter sempre o cuidado de que seja uma profecia que traga um retorno feliz, sem qualquer tipo de legalidade que possa ser usada pelo inimigo de nossas almas. Pode parecer uma coisa simples repetir um ditado popular que ouvimos por aí, mas, é necessário que tenhamos sempre a prudência de analisarmos o seu teor.

Para que você me entenda melhor, darei alguns exemplos de ditados populares que se opõem ao que diz a Palavra de Deus, vejamos alguns deles e faremos uma análise a Luz da Bíblia:
"Quem com ferro fere, com ferro será ferido"
Esse ditado nos remete a uma idéia de que devemos revidar a altura, ferirmos ou atacarmos alguém da mesma maneira que somos feridos ou atacados, seja por palavras ou ações. Não podemos pagar na mesma moeda! Ficamos, então,  com o conselho excelente de Paulo em Romanos 12.21 - "Não te deixeis vencer do mal, mas vence o mal com o bem." A atitude certa não é revidar uma agressão ou uma palavra torpe, sei que a carne nos oferece essa tendência, porém, o Espírito Santo deseja nos mostrar que a justiça cabe a Deus e, nos capacita para que esperemos por ela!
"Pau que nasce torto, nunca se endireita"
Essa frase não requer um comentário muito extenso, somente uma afirmação, Jesus é um especialista em consertar o homem e trazer mudança de vida ao mesmo! Quando aceitamos a Cristo como o nosso Único e Suficiente Salvador, genuinamente, é iniciada uma obra importantíssima em nós e, muitos conceitos são quebrados, atitudes são mudadas, enfim, começamos a experimentar vida nova em Jesus! A exemplo do que diz uma música evangélica infantil "homenzinho torto", "...e tudo que era torto, Jesus endireitou", o "velho homem" é moldado e colocado no prumo de Deus! "Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas se passaram; eis que tudo se fez novo." (2 Coríntios 5.17) Diante de tudo o que foi dito, não repita esse ditado. Jesus pode mudar o que está torto sim!!!
"A esperança é a última que morre"
A nossa esperança é Cristo, então, deixo uma pergunta a você, Cristo está morto ou poderia morrer?! A Bíblia nos mostra que nem mesmo a morte, que é o terror de muitos homens, foi capaz de vencer o Mestre! Ele ressuscitou depois de 3 dias e subiu aos céus, onde reinará eternamente. Portanto, não nos comportemos como o mundo tem se comportado, podemos afirmar que a nossa esperança não morre nunca, porque a nossa esperança está em Cristo e, é o próprio Cristo!
Como eu disse, poderíamos digitar uma grande postagem com inúmeros ditados, porém, o meu objetivo não é listar essas frases, e sim, chamar a sua atenção no que tange o teor de algumas expressões que circulam por aí e que, por não vigiarmos devidamente, acabamos adotando-as em nossos diálogos com o próximo.
Que Deus abençoe a todos!!! 

  





quinta-feira, 21 de julho de 2011

Que Tal Ser Um "João Teimoso"?!


“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura!” Um ditado interessante para ilustrar a vitória pela perseverança!
Você já viu bonecos infláveis chamados de "João teimoso"? Você bate nele, ele se levanta de novo com um grande sorriso! Você pode derrubá-lo quantas vezes for, que ele se levanta.
Perseverança é uma ferramenta poderosa! Deus não se impressiona com a capacidade humana, com personalidades dinâmicas, com títulos e com roupas de grife. Ele respeita pessoas que, quando são derrubadas, se fortalecem pela oração e levantam de novo com a fé intactas, mais determinadas do que antes.
É trabalho de satanás atacar você. E é seu trabalho ficar de pé. Se você for passivo, ele o destruirá! Paulo escreveu, “Resistam ao inimigo… e depois da batalha vocês ainda estarão de pé”. Perseverar significa continuar na briga recusando-se a desistir. Ela dá poder para você não se sentir vítima das circunstâncias, edifica a sua confiança e se torna uma ferramenta que você pode usar sempre que necessário.
Sua recompensa no Céu é determinada pelo seu grau de perseverança na terra. “Ao vencedor, dar-lhe-ei que se assente comigo no Meu trono”. Afinal, só vence aquele que chega ao final da corrida. “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida.” Então, continue perseverando. E como o João Teimoso, levante-se!
Deus abençoe a todos!!! 

 

sábado, 16 de julho de 2011

Jejum, Uma Bênção!

Definição de Jejum de acordo com o Dicionário Aurélio: Abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica.
O jejum é uma prática muito comum no meio religioso,  todas as religiões existentes, cristãs ou não, usam desta forma de sacrifício para louvar as suas divindades.
Mas o que verdadeiramente é o jejum para os cristãos? Uma simples abstinência de alimentos? Não!!!
Infelizmente muitos têm olhado para o jejum como um fardo difícil de ser carregado e ignorado o verdadeiro sentido desta abstinência. Ficam sem alimentar-se por um período levado pelas circunstâncias (determinação da igreja ou algo semelhante), porém, não conseguem ver a grandeza deste ato de louvor ao Senhor. Infelizmente resumindo: Passam Fome!
Em Isaias 58.6,7 está escrito:
“Porventura não é este o jejum que escolhi, que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo? Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?"
O Senhor  está ensinando através de seu profeta, que o jejum deve envolver todo o nosso ser, a vontade é subjugada, a mente volta-se para Ele.  São momentos nos quais  devemos fechar a porta para a existência  e abrir-nos totalmente para o Senhor.  Longe de ser algo mecânico, ou encarado como uma obrigação, no entanto deve ser um ato que parte de nosso íntimo um reconhecimento da glória do Pai e do prazer em humilhar-se em sua presença.
Este ensino é dado ao povo escolhido  desde os tempos dos reis,  como uma prática agradável e que geralmente movia o coração do Senhor. Sua pratica era geralmente em situações
difíceis, em que o socorro divino era indispensável.
Veja o exemplo de Davi: “... Jejuou Davi e, ... passou a noite prostrado...” (2 Samuel 12.16)
Alguns textos que nos levam a conhecer diversos momentos em que o jejum foi extremamente necessário: Joel 1.14, 2.12; 2 Samuel 1.12; Lucas 5.33-35; Salmos 35.13; Daniel 6.18; Ester 4.16; Atos 13.3, Atos 14.23.
O jejum era uma prática comum entre os grandes servos do Senhor, pois sabiam que era uma forma de reabastecer-se, de renovar as forças para enfrentar as difíceis batalhas que tinham pela frente em seus ministérios e até mesmo na vida cotidiana. 
Veja alguns exemplos:
Jesus:  Mateus 4.2; 
Moisés: Êxodo 34.28;
Elias: 1 Reis 19.8;
Paulo: 2 Coríntios 11.27;
Cornélio: Atos 10.30;

Ana: Lucas 2.37;
Davi: 2 Samuel 12.16;
Neemias: Neemias 1.4;
Ester: Ester 4.16;
Daniel: Daniel 9.3,  entre outros.
O jejum também era feito coletivamente, praticado simultaneamente  pela nação, numa cidade, pela igreja  etc.
Leia os exemplos:
Nação: Israel (Juízes 20.6, Esdras 8.21, Jeremias 36.9)
Cidade: Ninivitas (Jonas 3.5-8)

Lideres: Apóstolos (2 Coríntios 6.5)
Igreja:  Primeiros Cristãos (Atos 13.2)
Apesar de ser uma prática comum no seio da igreja do Senhor, na Bíblia vemos poucos ensinamentos a respeito de como praticá-lo.                                        
Em Mateus 6.16-18 vemos uma recomendação do Mestre em relação ao jejum: “Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,  Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.”
Infelizmente este precioso ensinamento dado por Cristo pouco tem sido observado nos dias atuais, nos quais vive-se muito a aparência. E passar uma imagem de crente praticante deste sacrifico coloca sobre as costas uma capa de santidade. E o que deveria ser em secreto, torna-se extremamente aparente, à semelhança do Fariseu que se exaltando dizia a todos: “Jejuo duas vezes por semana...” (Lucas 18.12)
Nestes dias apocalípticos, a simplicidade da Palavra já não tem lugar e muitos têm tentado explicar o inexplicável, e neste afã, inventaram diversas normas para a prática do jejum. Alguns Pastores impõem as suas ovelhas formas predefinidas e até absurdas para sacrificar ao Senhor.
A Palavra, porém, aponta para a voluntariedade é um pacto entre a pessoa e Deus; que nasce no coração, com o  desejo de agradar ao Mestre. É uma forma de nos humilharmos em sua presença, clamando pela sua misericórdia ou demonstrando a nossa gratidão pelo seu amor.
Ditar normas e formas de sacrificar ao Senhor  é colocar fardos pesados sobre as pessoas e muitos são induzidos ao erro. E isto é andar em sentido contrário, pois Cristo veio tirar os fardos pesados difíceis de serem carregados, no entanto, muitos chamados homens de Deus, fazem questão de colocá-los sobre os ombros das ovelhas.
O que deveria verdadeiramente ser ensinado e cobrado pelos pastores era a condição única de santificar-se, deixando o pecado  e de voluntariamente  chegar-se diante do Pai e fazer um pacto de sacrifício.
Na prática do Jejum  é indispensável:
A) Leitura da Palavra  -  Meditar nos ensinamentos, vivenciá-los.
B) Oração  Jejum sem oração, não é jejum!
Orar é falar com Deus.
C) Estar em Espírito  -   É estar com a mente voltada para os céus, ligado nas coisas espirituais. É uma condição de vida para todos os servos do Senhor, em tempos de jejum ou não. 
“Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (Salmos 51.17)
Quanto à forma de jejuar, esta depende do mover do Espírito Santo ou de sua própria opção, cito alguns exemplos:
a) Ficar por um período sem alimentar-se: 12, 24 ou mais horas.
b) Excluir da alimentação por um período pré-estabelecido algum item. Exemplo: Carne, refrigerantes, doces, etc.
c) Não se alimentar com produtos fermentados.
d) Alimentar-se só com raízes.
e) Alimentar-se apenas com líquidos por um tempo determinado.
f)
Faça segundo o teu coração com o objetivo principal de honrar ao Senhor.
No Jejum, temos que afrontar a carne, lutar contra ela, humilhá-la, ir contra nossa própria vontade.  Portanto é inconcebível  que alguém venha oferecer um sacrifício que não vá doer na carne. Por exemplo: Querer excluir da alimentação o refrigerante por um período, quando normalmente você bebe esporadicamente. Certamente será em vão! É Preciso ir contra a carne!  Afrontá-la!
“Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o  Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o SENHOR não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, ou vivamos ou morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto que morreu Cristo, e ressurgiu, e tornou a viver, para ser Senhor, tanto dos mortos, como dos vivos.” (Romanos 14.6-9)
E assim deve ser o nosso viver, tudo quanto façamos, que seja feito no Senhor.
Consulte mais sobre o jejum, veja os textos:
1 Reis 21.9; 2 Coríntios 20.3; Esdras 8.21; Salmos 35.13, 69.10; Jeremias 36.6; Daniel 6.18, 9.3; Joel 1.14, 2.15; Jonas 3.5; Zacarias 8.19; Mateus 15.32, 17.21; Marcos 8.3; Lc 2.37; At 14.23, 27.9; 2 Co 6.5, 11.27

Deus abençoe a todos!!! 

 

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Os Desigrejados (Postagem Transcrita)


POR: Augustus Nicodemus Lopes
FONTE:http://tempora-mores.blogspot.com/2010/04/os-desigrejados.html
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"Para mim resta pouca dúvida de que a igreja institucional e organizada está hoje no centro de acirradas discussões em praticamente todos os quartéis da cristandade, e mesmo fora dela. O surgimento de milhares de denominações evangélicas, o poderio apostólico de igrejas neopentecostais, a institucionalização e secularização das denominações históricas, a profissionalização do ministério pastoral, a busca de diplomas teológicos reconhecidos pelo estado, a variedade infindável de métodos de crescimento de igrejas, de sucesso pastoral, os escândalos ocorridos nas igrejas, a falta de crescimento das igrejas tradicionais, o fracasso das igrejas emergentes - tudo isto tem levado muitos a se desencantarem com a igreja institucional e organizada.
Alguns simplesmente abandonaram a igreja e a fé. Mas, outros, querem abandonar apenas a igreja e manter a fé. Querem ser cristãos, mas sem a igreja. Muitos destes estão apenas decepcionados com a igreja institucional e tentam continuar a ser cristãos sem pertencer ou frequentar nenhuma. Todavia, existem aqueles que, além de não mais frequentarem a igreja, tomaram esta bandeira e passaram a defender abertamente o fracasso total da igreja organizada, a necessidade de um cristianismo sem igreja e a necessidade de sairmos da igreja para podermos encontrar Deus. Estas idéias vêm sendo veiculadas através de livros, palestras e da mídia. Viraram um movimento que cresce a cada dia. São os desigrejados.
Muitos livros recentes têm defendido a desigrejação do cristianismo (*). Em linhas gerais, os desigrejados defendem os seguintes pontos:
1) Cristo não deixou qualquer forma de igreja organizada e institucional.
2) Já nos primeiros séculos os cristãos se afastaram dos ensinos de Jesus, organizando-se como uma instituição, a Igreja, criando estruturas, inventando ofícios para substituir os carismas, elaborando hierarquias para proteger e defender a própria instituição, e de tal maneira se organizaram que acabaram deixando Deus de fora. Com a influência da filosofia grega na teologia e a oficialização do cristianismo por Constantino, a igreja corrompeu-se completamente.
3) Apesar da Reforma ter se levantado contra esta corrupção, os protestantes e evangélicos acabaram caindo nos mesmíssimos erros, ao criarem denominações organizadas, sistemas interligados de hierarquia e processos de manutenção do sistema, como a disciplina e a exclusão dos dissidentes, e ao elaborarem confissões de fé, catecismos e declarações de fé, que engessaram a mensagem de Jesus e impediram o livre pensamento teológico.
4) A igreja verdadeira não tem templos, cultos regulares aos domingos, tesouraria, hierarquia, ofícios, ofertas, dízimos, clero oficial, confissões de fé, rol de membros, propriedades, escolas, seminários.
5) De acordo com Jesus, onde estiverem dois ou três que crêem nele, ali está a igreja, pois Cristo está com eles, conforme prometeu em Mateus 18. Assim, se dois ou três amigos cristãos se encontrarem no Frans Café numa sexta a noite para falar sobre as lições espirituais do filme O Livro de Eli, por exemplo, ali é a igreja, não sendo necessário absolutamente mais nada do tipo ir à igreja no domingo ou pertencer a uma igreja organizada.
6) A igreja, como organização humana, tem falhado e caído em muitos erros, pecados e escândalos, e prestado um desserviço ao Evangelho. Precisamos sair dela para podermos encontrar a Deus.
Eu concordo com vários dos pontos defendidos pelos desigrejados. Infelizmente, eles estão certos quanto ao fato de que muitos evangélicos confundem a igreja organizada com a igreja de Cristo e têm lutado com unhas e dentes para defender sua denominação e sua igreja, mesmo quando estas não representam genuinamente os valores da Igreja de Cristo. Concordo também que a igreja de Cristo não precisa de templos construídos e nem de todo o aparato necessário para sua manutenção. Ela, na verdade, subsistiu de forma vigorosa nos quatro primeiros séculos se reunindo em casas, cavernas, vales, campos, e até cemitérios. Os templos cristãos só foram erigidos após a oficialização do Cristianismo por Constantino, no séc. IV.
Os desigrejados estão certos ao criticar os sistemas de defesa criados para perpetuar as estruturas e a hierarquia das igrejas organizadas, esquecendo-se das pessoas e dando prioridade à organização. Concordo com eles que não podemos identificar a igreja com cultos organizados, programações sem fim durante a semana, cargos e funções como superintendente de Escola Dominical, organizações internas como uniões de moços, adolescentes, senhoras e homens, e métodos como células, encontros de casais e de jovens, e por ai vai. E também estou de acordo com a constatação de que a igreja institucional tem cometido muitos erros no decorrer de sua longa história.
Dito isto, pergunto se ainda assim está correto abandonarmos a igreja institucional e seguirmos um cristianismo em vôo solo. Pergunto ainda se os desigrejados não estão jogando fora o bebê junto com a água suja da banheira. Ao final, parece que a revolta deles não é somente contra a institucionalização da igreja, mas contra qualquer coisa que imponha limites ou restrições à sua maneira de pensar e de agir. Fico com a impressão que eles querem se livrar da igreja para poderem ser cristãos do jeito que entendem, acreditarem no que quiserem - sendo livres pensadores sem conclusões ou convicções definidas - fazerem o que quiserem, para poderem experimentar de tudo na vida sem receio de penalizações e correções. Esse tipo de atitude anti-instituição, antidisciplina, anti-regras, anti-autoridade, antilimites de todo tipo se encaixa perfeitamente na mentalidade secular e revolucionária de nosso tempo, que entra nas igrejas travestida de cristianismo.
É verdade que Jesus não deixou uma igreja institucionalizada aqui neste mundo. Todavia, ele disse algumas coisas sobre a igreja que levaram seus discípulos a se organizarem em comunidades ainda no período apostólico e muito antes de Constantino:
1) Jesus disse aos discípulos que sua igreja seria edificada sobre a declaração de Pedro, que ele era o Cristo, o Filho do Deus vivo (Mateus 16.15-19). A igreja foi fundada sobre esta pedra, que é , na verdade, a pessoa de Jesus (1 Pedro 2.4-8). O que se desviar desta verdade - a divindade e exclusividade da pessoa de Cristo - não é igreja cristã. Não admira que os apóstolos estivessem prontos a rejeitar os livre-pensadores de sua época, que queriam dar uma outra interpretação à pessoa e obra de Cristo diferente daquela que eles receberam do próprio Cristo. As igrejas foram instruídas pelos apóstolos a rejeitar os livre-pensadores como os gnósticos e judaizantes, e libertinos desobedientes, como os seguidores de Balaão e os nicolaítas (2 João 10; Romanos 16.17; 1 Coríntios 5.11; 2 Tessalonissenses 3.6; 3.14; Tito 3.10; Judas 4; Apocalipse 2.14; 2.6,15). Fica praticamente impossível nos mantermos sobre a rocha, Cristo, e sobre a tradição dos apóstolos registrada nas Escrituras, sem sermos igreja, onde somos ensinados, corrigidos, admoestados, advertidos, confirmados, e onde os que se desviam da verdade apostólica são rejeitados.
2) A declaração de Jesus, feita acima, que a sua igreja se ergue sobre a confissão acerca de sua Pessoa, nos mostra a ligação estreita, orgânica e indissolúvel entre ele e sua igreja. Em outro lugar, Ele ilustrou esta relação com a figura da videira e seus galhos (João 15). Esta união foi muito bem compreendida pelos seus discípulos, que a compararam à relação entre a cabeça e o corpo (Efésios 1.22-23), a relação marido e mulher (Efésios 5.22-33) e entre o edifício e a pedra sobre o qual ele se assenta (1 Pedro 2.4-8). Os desigrejados querem Cristo, mas não querem sua igreja. Querem o noivo, mas rejeitam sua noiva. Mas, aquilo que Deus ajuntou, não o separe o homem. Não podemos ter um sem o outro.
3) Jesus instituiu também o que chamamos de processo disciplinar, quando ensinou aos seus discípulos de que maneira deveriam proceder no caso de um irmão que caiu em pecado (Mateus 18.15-20). Após repetidas advertências em particular, o irmão faltoso, porém endurecido, deveria ser excluído da “igreja” - pois é, Jesus usou o termo - e não deveria mais ser tratado como parte dela (Mateus 18.17). Os apóstolos entenderam isto muito bem, pois encontramos em suas cartas dezenas de advertências às igrejas que eles organizaram para que se afastassem e excluíssem os que não quisessem se arrepender dos seus pecados e que não andassem de acordo com a verdade apostólica. Um bom exemplo disto é a exclusão do “irmão” imoral da igreja de Corinto (1 Coríntios 5). Não entendo como isto pode ser feito numa fraternidade informal e livre que se reúne para bebericar café nas sextas à noite e discutir assuntos culturais, onde não existe a consciência de pertencemos a um corpo que se guia conforme as regras estabelecidas por Cristo.
4) Jesus determinou que seus seguidores fizessem discípulos em todo o mundo, e que os batizassem e ensinassem a eles tudo o que ele havia mandado (Mateus 28.19-20). Os discípulos entenderam isto muito bem. Eles organizaram os convertidos em igrejas, os quais eram batizados e instruídos no ensino apostólico. Eles estabeleceram líderes espirituais sobre estas igrejas, que eram responsáveis por instruir os convertidos, advertir os faltosos e cuidar dos necessitados (Atos 6.1-6; Atos 14.23). Definiram claramente o perfil destes líderes e suas funções, que iam desde o governo espiritual das comunidades até a oração pelos enfermos (1 Timóteo 31-13; Tito 1.5-9; Tiago 5.14).
5) Não demorou também para que os cristãos apostólicos elaborassem as primeiras declarações ou confissões de fé que encontramos (Romanos 10.9; 1 João 4.15; Atos 8.36-37; Filipenses 2.5-11; etc.), que serviam de base para a catequese e instrução dos novos convertidos, e para examinarem e rejeitarem os falsos mestres. Veja, por exemplo, João usando uma destas declarações para repelir livre-pensadores gnósticos das igrejas da Ásia (2 João 7-10; 1 João 4.1-3). Ainda no período apostólico já encontramos sinais de que as igrejas haviam se organizado e estruturado, tendo presbíteros, diáconos, mestres e guias, uma ordem de viúvas e ainda presbitérios (1 Timóteo 3.1; 1 Timóteo 5.17,19; Tito 1.5; Filipenses 1.1; 1 Timóteo 3.8,12; 1 Timóteo 5.9; 1 Timóteo 4.14). O exemplo mais antigo que temos desta organização é a reunião dos apóstolos e presbíteros em Jerusalém para tratar de um caso de doutrina - a inclusão dos gentios na igreja e as condições para que houvesse comunhão com os judeus convertidos (Atos 15.1-6). A decisão deste que ficou conhecido como o “concílio de Jerusalém” foi levada para ser obedecida nas demais igrejas (Atos 16.4), mostrando que havia desde cedo uma rede hierárquica entre as igrejas apostólicas, poucos anos depois de Pentecostes e muitos anos antes de Constantino.
6) Jesus também mandou que seus discípulos se reunissem regularmente para comer o pão e beber o vinho em memória dele (Lucas 22.14-20). Os apóstolos seguiram a ordem, e reuniam-se regularmente para celebrar a Ceia (Atos 2.42; 20.7; 1 Coríntios 10.16). Todavia, dada à natureza da Ceia, cedo introduziram normas para a participação nela, como fica evidente no caso da igreja de Corinto (1 Coríntios 11.23-34). Não sei direito como os desigrejados celebram a Ceia, mas deve ser difícil fazer isto sem que estejamos na companhia de irmãos que partilham da mesma fé e que crêem a mesma coisa sobre o Senhor.
É curioso que a passagem predileta dos desigrejados - “onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mateus 18.20) - foi proferida por Jesus no contexto da igreja organizada. Estes dois ou três que ele menciona são os dois ou três que vão tentar ganhar o irmão faltoso e reconduzi-lo à comunhão da igreja (Mateus 18.16). Ou seja, são os dois ou três que estão agindo para preservar a pureza da igreja como corpo, e não dois ou três que se separam dos demais e resolvem fazer sua própria igrejinha informal ou seguir carreira solo como cristãos.
O meu ponto é este: que muito antes do período pós-apostólico, da intrusão da filosofia grega na teologia da Igreja e do decreto de Constantino - os três marcos que segundo os desigrejados são responsáveis pela corrupção da igreja institucional - a igreja de Cristo já estava organizada, com seus ofícios, hierarquia, sistema disciplinar, funcionamento regular, credos e confissões. A ponto de Paulo se referir a ela como “coluna e baluarte da verdade” (1 Timóteo 3.15) e o autor de Hebreus repreender os que deixavam de se congregar com os demais cristãos (Hebreus 10.25). O livro de Atos faz diversas menções das “igrejas”, referindo-se a elas como corpos definidos e organizados nas cidades (Atos 15.41; 16.5; veja também Romanos 16.4,16; 1 Coríntios 7.17; 11.16; 14.33; 16.1; etc. - a relação é muito grande).
No final, fico com a impressão que os desigrejados, na verdade, não são contra a igreja organizada meramente porque desejam uma forma mais pura de Cristianismo, mais próxima da forma original - pois esta forma original já nasceu organizada e estruturada, nos Evangelhos e no restante do Novo Testamento. Acho que eles querem mesmo é liberdade para serem cristãos do jeito deles, acreditar no que quiserem e viver do jeito que acham correto, sem ter que prestar contas a ninguém. Pertencer a uma igreja organizada, especialmente àquelas que historicamente são confessionais e que têm autoridades constituídas, conselhos e concílios, significa submeter nossas idéias e nossa maneira de viver ao crivo do Evangelho, conforme entendido pelo Cristianismo histórico. Para muitos, isto é pedir demais.
Eu não tenho ilusões quanto ao estado atual da igreja. Ela é imperfeita e continuará assim enquanto eu for membro dela. A teologia Reformada não deixa dúvidas quanto ao estado de imperfeição, corrupção, falibilidade e miséria em que a igreja militante se encontra no presente, enquanto aguarda a vinda do Senhor Jesus, ocasião em que se tornará igreja triunfante. Ao mesmo tempo, ensina que não podemos ser cristãos sem ela. Que apesar de tudo, precisamos uns dos outros, precisamos da pregação da Palavra, da disciplina, da comunhão de irmãos e dos cultos regulares.
Cristianismo sem igreja é uma outra religião, a religião individualista dos livre-pensadores, eternamente em dúvida, incapazes de levar cativos seus pensamentos à obediência de Cristo."
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POR: Augustus Nicodemus Lopes
FONTE:http://tempora-mores.blogspot.com/2010/04/os-desigrejados.html


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Esfriamento Espiritual... Algo Perigoso!


Sempre ocorre em nossas vidas períodos muito difíceis, afinal somos humanos. Todos os cristãos passam por “dias maus”. Ninguém desperta numa manhã em sua vida e se vê frio espiritualmente. Há sempre uma progressão - ou melhor, acontece na realidade uma regressão, visto que esfriamento, no caso, é algo negativo. A alma fica abatida por diversos motivos. Faz parte da vida. Há períodos que estamos prontos a derrotar “450 profetas de Baal” e no outro dia estamos escondidos na "caverna existencial" com medo de viver. A vida cristã tem seus altos e baixos. Um dia pode ser de flores e outro de espinhos. Afinal, já disse o Mestre: “No mundo tereis aflições”. Percebe? É uma promessa de Deus para seus santos. NÃO É OPCIONAL. Um dia, cedo ou tarde, passamos por aflições e elas são, muitas vezes, a razão de abatimento espiritual. Não estou falando aqui de apostasia, e sim, de “esfriamento espiritual”, a perda do “primeiro amor” que acomete com qualquer servo de Deus. Evidentemente que falo de verdadeiros cristãos que não estão isentos de passar por vários problemas - diferentemente do prega a Teologia da Prosperidade. 
No Salmo 42, que serve de base para este estudo, pode-se perceber um homem sedento e enfraquecido por algum motivo, possivelmente por está longe de Jerusalém, e naquela perspectiva, o salmista se vê longe de Deus. Graças a Deus que muitos servos do Senhor passaram por períodos de certo esfriamento e desânimo. Muitos passam por desertos terríveis. Basta mencionar alguns, como: Jó; Davi; Elías; Jonas; Paulo, dentre tantos. Este e o Salmo 43 são, na realidade, um único Salmo. Por três vezes o salmista lamenta: “Por que estás abatida, ó minha alma? Por que se perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.” (Salmos 42.5, 11; Salmos 43.5) 
POR QUE FICAMOS ABATIDOS? 
Existem vários sintomas de uma pessoa que pode estar passando por um esfriamento espiritual. Podemos identificar alguns: 
- Perda do interesse pelos exercícios espirituais como a oração; leitura da Palavra, etc; 
- Falta de vontade de participar das atividades eclesiásticas; 
- Abandono da comunhão fraternal; 
- Interesse pelas coisas “mundanas” e por satisfação pessoal acima de tudo; 
- Interesse maior pelo pecado e certa convivência pacífica com ele.
O salmista abre a sua alma nos Salmos 42 e 43. A alma angustiada suspira por Deus. A palavra hebraica traduzida por “suspira” não se refere tanto à abertura de boca, é um grito de suspiro de um ser vivo numa necessidade desesperada de água. Estava sedenta num deserto de incertezas. Não é assim que ficamos muitas vezes? “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo.” (versículo 2a) Você tem esse tipo de sede de Deus? O salmista confessa: “As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite.” (versículo 3a) Muitas dúvidas surgem no coração do salmista. Quando Deus vai me ouvir? Quando essa situação vai acabar? Por que Deus não ouve minha oração? “Por quê?”; “Por que Deus deixava aquela situação insuportável continuar? Por quê? Por quê?”  
O resultado é só angustia e sofrimento. “Por que estás abatida, ó minha alma?” significa literalmente: “Por que estás prostrado ao chão?” O quadro aqui é de um homem esmagado por um fardo pesado, quase insuportável. 
Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se de coisas positivas do passado. “Lembro-me destas coisas - e dentro de mim se me derrama a alma - de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.” (versículo 4) Lembrar dos momentos de superação que você viveu. Tantas vitórias que você alcançou. 
Em tempos de crise e frieza é sempre bom lembrar-se da fidelidade de Deus e ver o futuro na perspectiva de Deus.
O salmista diz pra si mesmo: “Pare de ser depressivo e comece a esperar em Deus!”Deus pode nos ajudar a vivermos na perspectiva Dele. Lembrando e crendo que em qualquer momento Deus é fiel, ai a esperança se renova em nossa alma. O que Deus fará pelo salmista? 
1) Deus vai satisfazer os desejos de sua alma - e da sua também (Salmos 42:1, 2); 
2) Deus estará com ele - e está com você (Salmos 42:5);  
3) Deus fará tudo acabar bem no final - e na tua vida também (Salmos 42:5,11; Salmos 43:5); 
4) Deus continuará amando o salmista - e te ama de forma incondicional (Salmos 42:8);
5) Deus fará justiça e castigará seus inimigos - e os teus também (Salmos 43:1). 
“E esta é razão porque nunca desfalecemos ainda que por todos os lados rodeados de obstáculos, mas nunca embaraçados; confundidos, mas nunca desanimados; perseguidos, mas nunca desamparados; derrubados, mas nunca vencidos..., pois se na realidade exteriormente nosso corpo físico vai se desgastando, interiormente nota-se dia a dia uma renovação de vigor e de vida” (2 Coríntios 4.7-9,16) 
QUAL O PERIGO DA FRIEZA ESPIRITUAL? 
Muitas vezes pensamos que se alguém trabalha na obra de Deus, isso por si só é sinal que alguém é fervoroso. Não ter vontade de fazer a obra de Deus pode ser um sinal de esfriamento, no entanto o contrário pode não ser verdadeiro. Podemos estar muito ocupados na obra de Deus e, todavia, não ter o gozo de nosso primeiro amor. A igreja de Éfeso havia perdido seu primeiro amor e, no entanto, havia “trabalhado arduamente” por amor do nome do Senhor. Muitas vezes o ativismo é apenas um disfarce do que está acontecendo no interior. 
Ou achamos também que se alguém conhece e ler muito a Bíblia este também está isento de passar algum esfriamento. No entanto, podemos conhecer a Bíblia e, todavia, perder nosso primeiro amor. Os fariseus conheciam bem às Escrituras. Também a igreja de Éfeso. Usaram a Palavra para provar os Apóstolos. É por causa de não orar? Não. Podemos orar e, todavia, estar frios espiritualmente. 
Como também, podemos pensar que se um cristão é perseguido ou sofre, isto é um sinal de que está fervoroso diante de Deus. A igreja de Éfeso sofreu muito. É possível sofrer e testificar para os outros e, todavia, perder nosso primeiro amor. 
Ou então, dizemos que alguém está frio na fé por causa de heresias ou falta de consistência teológica. Contudo, a igreja de Éfeso era doutrinariamente sadia. Odiavam os nicolaítas (Seguidores de uma seita que perturbavam as igrejas de Éfeso e de Pérgamo - esta abraçava a doutrina - diziam que os prazeres carnais não afetavam a alma, alimentavam-se de coisas sacrificadas aos ídolos e praticavam orgias. Irineu identifica os nicolaítas como uma seita gnóstica). 
Diante do exposto podemos citar resumidamente três perigos:  
(1) Torna-se cinico - A pessoa se acomoda com a situação e procura disfarces, máscaras evangélicas, vivendo uma mentira; torna-se um fariseu gospel; 
(2) Torna-se libertino - Acontece assim uma queda espiritual. A pessoa não aguenta viver uma vida dupla e entrega-se ao pecado. 
(3) Torna-se deprimido espiritualmente - Destruindo sua vida e daqueles que estão próximos dele. Muitas vezes, se for um líder, por exemplo, se não tiver coragem de buscar ajuda, vai definhar a sua alma até viver num abismo sem fim. 
COMO IDENTIFICAR E TRATAR A FRIEZA ESPIRITUAL 
Examine seu coração. Quando o meu deleite no Senhor já não é tão grande como meu deleite por outras pessoas ou por coisas do mundo, isso é sinal de frieza espiritual.
O que fazer? Marcos 12.30 - “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força."
Examine a sua alma. Quando minha alma não anela a comunhão intima com o Senhor através da oração ou leitura da Palavra, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? Salmos 84.2 - “A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do SENHOR; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo.” Peça ao Espírito Santo pra colocar mais sede de Deus em você. 
Examine o seu tempo livre. Quando meus pensamentos e meus momentos de ócio não se dirigem ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? Filipenses 4.8 - “Tudo o que é verdadeiro, respeitável, justo, puro, amável, de boa fama... seja o que ocupe o vosso pensamento.” 
Examine os seus desejos íntimos. Quando me escuso facilmente dizendo: “é que sou humano, a carne é fraca”. E quando caio facilmente em coisas que eu sei que não agrada ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? João 14.15 -  “Se me amais, guardareis os meus mandamentos.” 
Examine o seu amor, bondade e generosidade. Quando me custa dar com alegria para a obra do Senhor ou para as necessidades dos outros, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? 1 João 3:17 - “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?”
Examine sua comunhão com os irmãos. Quando deixo de tratar a meus irmãos cristãos como trataria ao Senhor, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? Mateus 25.40 - “O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. 1 João 4.20-21 “Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão”. Poderíamos até perguntar: “em seus passos que faria Jesus?”. Ou em outras palavras: “Jesus aprovaria a minha conduta com meus irmãos?"   
Examine sua natureza humana. Quando me preocupo em “ficar bem” com as pessoas do mundo em vez de buscar a aprovação do Senhor, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? 1 João 2.15 - “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele“. Você tem certeza absoluta que já nasceu de novo?  
Examine sua conduta. Quando acho a vida cristã um fardo maior que o fardo do pecado, isso é sinal de frieza espiritual. 
O que fazer? João 15.20 - “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa”. 
Examine a sua liberdade em Cristo. Quando me nego a deixar de fazer algo que está ofendendo a um irmão mais fraco, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? Romanos 14.15 - “Se, por causa de comida, o teu irmão se entristece, já não andas segundo o amor fraternal. Por causa da tua comida, não faças perecer aquele a favor de quem Cristo morreu”. Lembre-se: liberdade não é a mesma coisa que libertinagem.  
Examine o seu perdão. Quando não posso perdoar a alguém que me tem ofendido, isso é sinal de frieza espiritual.  
O que fazer? Lucas 17.4 - “Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe”. Lucas 6.37 - “Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados”.
O que devemos fazer? Leia finalmente Apocalipse 2.5 - “Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres”. Arrepender, nesse texto, sugere uma atitude contínua. Confie em Deus sempre e em qualquer circunstância na sua vida! 
“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares” (Salmos 46.1).
Que Deus abençoe a todos!!! 


 
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