quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Reflexão Simples Sobre A Comunhão



Haveria comunhão entre luz e trevas? Poderia eu, beber do cálice do Senhor e dos demônios ao mesmo tempo? Seria possível uma fonte jorrar água doce e salgada? Existe alguma possibilidade do homem agradar a Deus e ao diabo, ou seja, servir e obter aprovação dos dois de igual forma? 
A Bíblia diz que existem dois caminhos muito distintos a serem seguidos,  O Caminho que leva à vida (Jesus) e o caminho que leva à morte (diabo). E como descobrir se estou no caminho certo?! 
Em Gálatas 5.19-23, encontramos as obras da carne e as do Espírito, examine a pequena lista exibida pelo texto citado e veja se você tem se encaixado nas obras da carne ou nas do Espírito. Daí, saberás o caminho que tem traçado! Leia também 1 Timóteo 1.8-10 , Apocalipse 21.8 - Esses são alguns dos textos que podem identificar aqueles que andam por caminhos de morte. 
Bom, onde eu quero chegar? Os que buscam se santificar, obedecendo a vontade de Deus, se separam automaticamente do mundo e dos que amam o mundo, pois, Jesus não teria comunhão com os mesmos que citei. Isso não acontece por uma opção própria, ninguém que entende o que é ser um discípulo de Cristo deseja rejeitar aqueles que estão ao seu redor e sim, buscar a paz e a comunhão com o próximo, mas, como é possível buscar a vontade de Deus e possuir o mesmo comportamento daqueles transgridem o que a Bíblia diz? A partir dessa postura de fidelidade para com Deus é que surgem as perseguições, injúrias, calúnias e outras atitudes que se levantam contra aqueles que amam a Deus. Essa separação, quando se trata de postura cristã, é “sadia”, isto é, um cristão não age para alguém seja lançado fora de seu convívio, porém, o seu estilo de vida acaba favorecendo para que os que praticam as obras da carne se distanciem dele, naturalmente. 
Podemos simplesmente dizer que, luz e trevas não podem,estar em comunhão.  O fato de não haver comunhão, não significa que um cristão não deve se importar com a condição daqueles que estão mergulhados no engano, muito pelo contrário, aquele que diz ser um discípulo genuíno de Cristo deve cuidar, suportar e se esforçar para que os que vivem na prática do pecado sejam libertos de suas cadeias.
Que Deus abençoe a todos!!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Cuidado, Sabichão! Não É Isso O Que A Bíblia Nos Ensina!!!

Estaria eu, apto a escarnecer de alguém? Seria eu, mais perfeito do que alguém? Teria eu, o direito de julgar ou apedrejar alguém?
Engraçado... Nunca li que nenhum dos discípulos fez alguma chacota ou julgou a pessoa de Judas, após o mesmo cometer o erro de entregar Jesus em troca de algumas moedas, ou seja, após ficar cego pelo dinheiro e ser gravemente influenciado por ele! Seria essa postura dos discípulos um exemplo para nós? Sim, pois, o próprio Mestre os ensinou a perdoar sempre e lutar para que um pecador fosse regenerado, liberto de suas transgressões! Creio que, se Judas continuasse vivo após ceder a sua grande fraqueza, a ambição, nenhum daqueles que seguiam a Cristo o lançaria fora!
Vemos muitos erros em nossos dias sim, porém, eles não nos fornecem qualquer tipo de legalidade para sairmos por aí julgando os transgressores. E, muito menos,  para zombar  da fraqueza e da fé daqueles que são presas fáceis da má intenção dos mercenários que usam o Nome de Deus para se enriquecer. Em outras palavras, não faça piadinhas, julgue ou atire pedras nos aproveitadores de terno e gravata e nem nos que são sugados inocentemente por sua lábia.
Não trate um Judas (aquele que se vende por dinheiro) como o mundo o trataria, regeitando-o, e sim, como um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo deve se comportar, perdoando-o e lutando para que a sua natureza conheça uma libertação genuína!
Não digo que devemos negociar com o pecado ou concordar com o mesmo, isso nunca! Porém, suportar e salvar aqueles que se perdem em meios a desejos mesquinhos também faz parte do ministério de um discípulo de Cristo! Faça isso, é claro, se você verdadeiramente busca os ensinamentos de Deus como base para suas ações. Caso contrário, continue atirando pedras e zombando dos outros por aí, mas, peça a Deus para que o arrependimento visite o seu coração antes que o seu tempo se acabe!!!
Que Deus abençoe a todos!!!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Restaure O Seu Muro



Numa determinada tarde, me pus a observar um córrego que fica localizado atrás da casa de meu pai, conhecido por nós, aqui em Cambuci, pelo nome de “Valão Dantas”. Enquanto analisava a pequena correnteza do córrego, percebi que, do outro lado da margem, havia um muro com muitas imperfeições e, entre elas, um enorme buraco. Durante o tempo em que mantive o foco naquele buraco cheguei a uma conclusão bem simples, qualquer um poderia passar por aquele espaço na estrutura do muro.
Sabemos que em nossa vida espiritual também possuímos um “muro de segurança”, com o intuito de nos proteger dos nossos inimigos. Vários fatores contribuem para que esse muro seja restaurado dia após dia, como por exemplo, a obediência a Deus e a nossa busca pela santificação.
O inimigo usa a sua inteligência para nos monitorar e descobrir onde estão os pontos vulneráveis do nosso muro espiritual, ou seja, rachaduras e buracos que podem nos levar à queda, causados pelo pecado.
Pense comigo, se uma pessoa deseja derrubar um muro e percebe que num determinado local do mesmo existem inúmeras rachaduras, onde será que o trabalho será mais fácil? Isso mesmo! Onde a estrutura está comprometida pelas rachaduras, pois, com apenas alguns golpes, as imperfeições farão com que aquela parte caia sem muito esforço. Pois bem, ao percebermos que algo está errado em nossa vida espiritual, gerando pontos vulneráveis, devemos consertar o nosso muro, para que a nossa vida não seja invadida por nosso adversário.
A presença de um buraco grande naquele muro que descrevi, logo no início desta postagem, me fez perceber que alguém poderia passar por ali facilmente, como disse. 
Espiritualmente falando, quando não recuperamos os buraquinhos causados por nossos erros diante de Deus, a tendência é que eles aumentem com o passar do tempo, gerando legalidade e, permitindo que o diabo entre com facilidade em algumas áreas de nossa vida!
A falta de perdão gera buracos... A prostituição (que não diz respeito a apenas vender o próprio corpo) gera buracos... Bom, quer saber mesmo evitar brechas que possibilitem a entrada das trevas em sua vida? Então, aí vai um conselho, comece a meditar na Palavra de Deus e o Espírito Santo te ajudará a descobrir se existem pontos em sua vida capazes de permitir o toque direto do inimigo. Tenha comunhão com Deus, obedecendo-O e se relacionando com Ele. O contato com as Sagradas Escrituras o instruirá, ajudando-o a desviar-se do mal. Obedeça a Deus, pois, isso é um princípio de sabedoria espiritual e de segurança para a sua vida!
Não deixe que seu muro se desgaste e caia, restaure a sua estrutura!
Que Deus abençoe a todos!!!
 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Você Já Morreu?!



Eu sei que o título que escolhi para essa postagem é estranho e, ao mesmo tempo, curioso! Deixe eu explicar porque o escolhi... Pela manhã, estive meditando na Palavra de Deus e, após ler alguns textos, um deles me chamou a atenção, por isso, gostaria de comentá-lo, pois, muitos estão “vivos” demais em nossos dias.
O texto de João 12.24 diz: “Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.”
Vamos analisar uma coisa, quando Jesus usa a palavra trigo, trata-se de uma metáfora para descrever aqueles que são remidos pelo Seu sangue. Basta lembrar do texto de Mateus 13, que descreve a separação do joio, que são os filhos do maligno, segundo o texto, e do trigo, que são os filhos de Deus, aqueles que fazem a vontade do Pai celestial. Voltando ao texto de João 12.24 , percebemos que, para que a nossa estrutura como filhos de Deus comece a gerar frutos, devemos “morrer”.
Mas, será que esse texto menciona uma morte física? Absolutamente, não! A Bíblia nos diz que, quando aceitamos a Cristo como o nosso único e suficiente Salvador, morremos para as coisas do mundo, ou seja, o sistema mundano não nos atrai como outrora, ele pode até tentar nos seduzir, mas, o Espírito Santo nos instrui acerca de seus malefícios e iniquidades. A morte descrita no texto acima começa com a decisão de aceitar a Cristo e deixar o mundo, porém, para que cheguemos ao processo final, o de dar frutos, devemos realizar uma coisa muito importante em nosso cotidiano, mortificar a nossa carne!
Mortificamos a nossa carne, quando fazemos a vontade do Pai, registrada em Sua Palavra. Mortificamos a nossa carne, quando aprendemos, e, colocamos em prática o mandamento de amarmos a Deus sobre todas e ao nosso próximo como a nós mesmos. Mortificamos a nossa carne, quando negamos a nossa natureza física e fugimos do pecado. Mortificamos a nossa carne, quando nos dedicamos a fazer as obras do Espírito e rejeitamos as obras da carne, como a Bíblia nos mostra no livro de Gálatas.
Tudo isso e mais alguns pontos explicam o que é mortificar a nossa carne, mas, não é só isso. Existe um “vilão” que é o principal aliado de nossa natureza física, isto é, ele caminha lado a lado com a nossa carne... Me refiro ao nosso “EU”. Quero afirmar que esse deve ser aniquilado o quanto antes, pois, o “EU” busca a sua própria vontade e o seu próprio reconhecimento. Sem enfraquecermos o nosso “EU”, nunca conseguiremos “morrer” de verdade e, assim, nunca produziremos os frutos que Deus espera de nós.
Procure observar que, quando uma sementinha cai no solo, como Jesus explica usando essa metáfora, sem que ela seque e morra na terra, o processo de germinação não pode ser iniciado, portanto, é necessário “morrer” dia após dia.
Portanto, mortifique a sua carne e aniquile o seu “Eu”, para que a sua “morte” seja  consumada, trazendo assim, aprovação para a sua vida diante de Deus!
Que Deus abençoe a todos!!!
 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O Perigo Da Tranquilidade


Quem de nós nunca pediu à Deus um momento de tranquilidade para relaxar de todos os problemas do cotidiano?
Segundo o dicionário, a palavra “tranquilidade” pode ser definida como: paz, sossego, quietação, serenidade, repouso do corpo ou do espírito, estado de segurança, ordem e bem-estar.
É verdade que todos nós precisamos de paz, sossego, enfim, precisamos de descanso para nos revigorarmos de todas as pressões que surgem em nossa vida. Não podemos ser hipócritas a ponto de afirmar que o sofrimento nos deixa a vontade ou, que estamos confortáveis em meio a qualquer tipo de incômodo. Definitivamente, a tranquilidade nos faz bem!
Bem, vamos trazer a tranquilidade para a realidade espiritual... O ser humano carrega uma característica interessante, a de buscar sempre um “lugar de conforto”, isso é fato. Vivemos “engatilhando” tudo o que podemos. Se temos um pequeno mal-estar, preferimos tomar um chazinho em vez de procurarmos um médico, se temos um carro com uma peça quebrada no motor e descobrimos que ao colocarmos um pedacinho de arame consertamos essa peça, então, ficamos satisfeitos e não procuramos um mecânico.
Em nossa vida espiritual não é diferente, temos a lamentável tendência de buscarmos um “lugar de conforto” quando tudo está bem. Pense comigo... Oramos mais quando tudo está sossegado a nossa volta ou quando o mundo parece desabar sobre a nossa cabeça? Buscamos mais a Deus quando estamos felizes por termos alcançado uma bênção ou, quando algo foi subtraido dos nossos planos? Infelizmente, devemos admitir que temos buscado mais a Deus nos momentos de provação, quando estamos tristes, necessitados.
A minha oração é que Deus me ensine a buscá-Lo nos momentos tranquilos na mesma proporção que O tenho buscado quando enfrento tribulações, pois, Seu amor não possui altos e baixos e a Sua revelação não se limita a dias específicos. Que o Espírito Santo nos ensine a cultivarmos um relacionamento verdadeiro com o Pai todos os dias e, não apenas quando um pedido de socorro urgente nascer em nosso interior. Que aprendamos nos achegar a Deus por amor e não simplesmente por interesse!
Que Deus abençoe a todos!!!


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