sábado, 30 de abril de 2016

Não Contamine O Seu Entretenimento!



Não há como negar que, hoje em dia, a internet faz parte da vida da grande maioria da população mundial, e, como faço parte desse grupo, costumo navegar pela rede para verificar emails, acessar as redes sociais, ler inúmeros artigos, notícias, etc. Ontem, pela manhã, me deparei com uma notícia curiosa, que promete causar alegria a todos os saudosistas de plantão. Li sobre uma iniciativa de “ressuscitar” um dos brinquedos que invadiu o mercado mundial nos anos 90, o famoso “Tamagotchi”. 
Quem é que não se lembra daquele bichinho virtual que “morava” num chaveirinho?! Estamos falando de um carinha chamado “Tamagotchi”. Ele foi precursor de todos os bichinhos de estimação virtuais que hoje invadem os sistemas Android e iOS, dos smartphones e tablets. O objetivo de se possuir um chaveirinho do Tamagotchi, como acontece atualmente com todos os bichinhos virtuais, era cuidar bem dele, e, isso consistia em dar comida, colocá-lo pra dormir e outras funções. 
Pois bem, como eu mencionei, me deparei com uma notícia da internet que dizia assim: “Tamagotchi, sucesso dos anos 90, está de volta em aplicativo.” Ao abrir o link da notícia, pude navegar pela página de download do aplicativo, que tem por nome “Cthulhu Virtual Pet”. Li vários textos e especificações sobre o mesmo, mas, confesso que algo me chamou muito a atenção... Refiro-me a esta frase: “Cthulhu (ou Cthulu) é uma espécie de Tamagotchi da nova geração para Android e iOS.” 
Antes de me converter ao Evangelho de Jesus Cristo, fui um grande admirador de uma banda de Heavy Metal batizada de “Metallica”, e, uma de suas canções se chama “The call of Cthulu” ("O chamado de Cthulu"). Esse nome me deixou curioso e me motivou a saber um pouco mais sobre esse tal Cthulu! Com certeza, trarei ao seu conhecimento algo sobre quem é esse personagem, porém, primeiramente, deixe que eu transcreva um dos parágrafos da página de downloads do aplicativo, acessada por mim: 
“Quem teve um Tamagotchi, vai reconhecê-lo em Cthulu. O monstrinho, apesar de devorar seus seguidores, é bastante simpático e precisa de sua ajuda para ficar vivo como um deus virtual. Assim como no sucesso dos anos 90, o jogador precisa alimentar, limpar e brincar com ele para ganhar mais pontos e ir sobrevivendo no game.” 
Monstrinho que devora seus seguidores? Um deus virtual? Estranho, não?! Antes de qualquer coisa, não estou aqui me posicionando contra os bichinhos que você tem em seu smartphone, ou, tablet, como gatinhos, cachorrinhos e, assim por diante, então, continue se divertindo com eles. Meu objetivo é apenas mostrá-lo que Cthulu não é um ser normal, ou, um simples bichinho. E, quem, ou, o que seria esse tal “Cthulu”?! 
Confesso que já tinha pesquisado um pouco sobre a música supracitada, e, na época da pesquisa, me tinha me convencido de que “não era boa coisa”. Depois de ler sobre o aplicativo, decidi fazer uma pesquisa mais elaborada. Leia esse texto que extraí de uma página virtual e tire as suas conclusões: 
“O que é o Monstro Cthulhu? (o mesmo que Cthulu)
Essa criatura horripilante surgiu em O Chamado de Cthulhu, um conto do norte-americano H.P. Lovecraft publicado em 1928 que logo se tornou um clássico do terror. Ela é uma entidade cósmica maligna, adorada por uma seita milenar que busca trazê-la de volta ao nosso plano astral - o que desencadearia o apocalipse.
Cthulhu é descrito como uma mistura de gigante, polvo e dragão, com uma cabeça cheia de tentáculos, corpo borrachudo e escamoso, asas de morcego e garras nas mãos e nos pés. Segundo Lovecraft, ele representa um mal tão ancestral e terrível que vislumbrá-lo levaria qualquer humano às raias da insanidade. Cthulhu se comunicava com os humanos telepaticamente, e levava-os a templos e locais antigos.
No Chamado de Cthulhu, esse ser se esconde em R’lyeh, uma cidade submersa no Pacífico Sul. Embora secreta, sua presença causa uma ansiedade e um terror indefinido no inconsciente coletivo da humanidade. Os únicos que sabem de sua existência são uma seita que tenta despertá-lo com o cântico "Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn!" 
Não preciso acrescentar mais nada, pois, a descrição já é suficiente para você perceber que tratá-se de um ser literalmente maligno! Sei que muitos, ao lerem essa postagem, poderão achar que estou exagerando por se tratar apenas de uma criatura fictícia, criada por um escritor no início do século, mas, de onde será que veio a inspiração para a concepção desse personagem?! Na minha humilde opinião, houve sim uma inspiração oculta para a sua composição. 
Para finalizar, deixo uma pergunta... Vale a pena ter uma figura tão obscura e maligna (apesar dos desenhistas e designers do aplicativo se esforçarem para deixá-lo inofensivo e bonitinho) em seu smatphone ou tablet? 
Que aprendamos a vigiar constantemente, pois, o ocultismo e as malignidades tem tentado contaminar o nosso dia a dia também em objetos que a tecnologia tem nos proporcionado! Que o Espírito Santo nos ajude a abrir os nossos olhos para vermos além das aparências físicas! 
Que Deus abençoe a todos

Veja abaixo uma imagem que ilustra o Monstro Cthulu:








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